“Eu acho que a palavra não é desunião, é resistência. Acho que é resistência ao mercado atual. O pagode demora a se sofisticar, sempre, então é por isso que os outros segmentos, às vezes, performam melhor em algumas coisas, fazem shows maiores que a galera do pagode. A gente tem uma resistência ao novo, e aí começa a acontecer aqui no pagode quando já tá acontecendo há muito tempo em outro lugar, então você acaba não conseguindo acompanhar. Isso acaba sendo ruim só pra gente mesmo”, explicou o compositor de Trovão.
Em seguida, Dilsinho declarou que nunca se privou de experimentar o novo, principalmente no início da carreira:
“Eu acho que eu tenho uma cabeça muito sem preconceito pra essas coisas. Eu nunca consegui me ver não fazendo coisas do tipo ‘ah, quero colocar guitarra aqui, botar mais rockzão, um tan tan, um pandeiro, violão de aço. Eu nunca me privei, nunca tive medo”, contou.
Confira a entrevista completa: