
Músicas: 63
Acessos: 19.848
Site: http://www.vanessadamata.com.br/
Aos 14 anos, Vanessa se mudou para Uberlândia, em Minas Gerais, cidade a mil e duzentos quilômetros de distância de Alto da Graça. Foi para lá sozinha, morar em um pensionato: se preparava, então, para prestar vestibular de medicina. Mas já sabia o queria: cantar. Aos 15, começou a se apresentar em bares locais.
Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na Shalla-Ball, uma banda de reggae de mulheres. Três anos depois, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá. Neste período, ainda dividia seu tempo entre as carreiras de jogadora de basquete e de modelo.
Em 1997, conheceu Chico César: com ele, compôs "A força que nunca seca". A música foi gravada por Maria Bethânia, que a colocou como título de seu disco, em 1999. A gravação concorreu ao Grammy Latino e também foi gravada no CD de Chico, “Mama Mundi”. O Brasil descobria uma grande compositora. Bethânia voltou a gravar Vanessa: “O Canto de Dona Sinhá” esteve no CD “Maricotinha” – com participação de Caetano Veloso - e em sua versão ao vivo. Já “Viagem” foi gravada por Daniela Mercury em “Sol da Liberdade”. Com Ana Carolina compôs “Me Sento na Rua”, do CD “Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001).
A voz e a presença de Vanessa começavam também a chamar atenção. Fez participações em shows de Milton Nascimento, Bethânia e nas últimas apresentações de Baden Pawell: estava pronta para estrear em carreira solo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, “Vanessa da Mata” (Sony) – que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin. Entre os sucessos deste disco estão “Nossa Canção” (trilha sonora da novela “Celebridade”), “Não me Deixe só” - que estourou nas pistas com remix de Ramilson Maia - e “Onde Ir” (que esteve na trilha da novela “Esperança”)
O segundo disco, “Essa boneca tem manual” (Sony), foi lançado em 2004 e teve produção de Liminha, como quem também dividiu as composições. Além de suas próprias canções – como "Ai ai ai...", 'Ainda bem' e "Não chore homem", regravou “Eu sou Neguinha” (Caetano Veloso, versão que integrou a trilha da novela “A Lua me disse”) e "História de uma gata" (Chico Buarque, de "Saltimbancos"). Como “Ai ai ai..”, música nacional mais executada nas rádios em 2006, o álbum chegou a Disco de Platina.
“Sim”, o terceiro disco, lançado em 2007, foi produzido por Mario Caldato e Kassin. O álbum foi gravado entre a Jamaica e o Brasil. Das 13 faixas, cinco tem a participação de Sly & Robbie, dois ícones da música jamaicana. “Sim” conta com participações de Ben Harper, João Donato, Wilson das Neves, Don Chacal e um time da nova geração da música brasileira,como o baterista Pupillo (Nação Zumbi) e os guitarristas Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Pedro Sá e Davi Moraes, entre outros.
Em 2009, Vanessa lança seu primeiro CD e DVD Ao Vivo, o "Multishow Ao Vivo Vanessa da Mata" gravado em Paraty. Em 2010 Vanessa lança o novo álbum de inéditas "Bicicletas, Bolos e Novas Alegrias", incluindo as músicas "O Tal Casal" e "Te Amo".
Em 2013 Vanessa da Mata lançou o CD e turnê em homenagem a Tom Jobim: "Vanessa da Mata Canta Tom Jobim".
Em 2014 Vanessa lançou o álbum "Segue O Som" que inclui os singles "Segue O Som", "Ninguém É Igual A Ninguém" e "Por Onde Ando Tenho Você".
Vanessa da Mata, além de cantora e compositora, é também escritora. Em 2013, Vanessa lançou seu primeiro livro "A Filha das Flores", com edições no Brasil, Portugal, Alemanha e México.
PEÇA SUA MÚSICA
Fiu Fiu
(Vanessa da Mata)
Fui ver, achei que engordei alguns quilinhos. Tentei a calça jeans que eu gostava da época da minha adolescência, ascendência, sei lá. Saí, pensei: Sou carta fora do baralho ou essa calça jeans é de infância ou eu engravidei nos meus quadris, haver, chavê, vixe. Eu passei por uma construção, várias sacolas na mão, um peso e um passo, um passo, um passo, um passo. E ouvi um assovio que distraiu o peso, me mudou de lugar. Cantada barata. Reta sem palavra. Passarinho bom. Engenhosa técnica, poeminha e música. Ele me ganhou Mais que um hino de futebol, canarinho. Clássico desafio de domingo Literatura de cordel amarrada em meu vestido. Ele me ganhou, canarinho. Mais que um hino de futebol Nunca mais eu ouvi. Que perigo. A literatura de cordel tatuada em meu tornozelo Ele me levou Livre, mas não tão leve como no passado. Não posso, mas adoro porcaria. Adoraria ser que nem palito, mastro, cedro, poste. Homens, nós não nos entendemos como antes. Eles adoram Mulheres Airbag e nós emagrecemos pras amigas, inimigas, todas. Eu passei por uma construção, várias sacolas na mão, um peso e um passo, um passo, um passo, um passo. E ouvi um assovio que distraiu o peso, me mudou de lugar. Cantada barata. Reta sem palavra. Passarinho bom. Engenhosa técnica, poeminha e música. Ele me ganhou Mais que um hino de futebol, canarinho. Clássico desafio de domingo Literatura de cordel amarrada em meu vestido. Ele me ganhou, canarinho. Mais que um hino de futebol Nunca mais eu ouvi. Que perigo. A literatura de cordel tatuada em meu tornozelo Ele me levou Fui ver, achei que engordei alguns quilinhos. Tentei a calça jeans que eu gostava da época da minha adolescência, ascendência, sei lá. Saí, pensei: Sou carta fora do baralho ou essa calça jeans é de infância ou eu engravidei nos meus quadris, haver, chavê, vixe.
Para otimizar sua experiência durante a navegação, fazemos uso de cookies. Ao continuar no site, consideramos que você está ciente e concorda com tal monitoramento. Confira a nossa Política de privacidade.